Um desafio…um terreno com uma forma trapezoidal, delimitado por uma casa, um campo em RAN, uma ruína que já foi moinho e um tanque que já teve água…
Tudo parecia complicar um programa simples em que foi dada liberdade à criatividade do arquitecto.
Os clientes aceitam o primeiro esquisso sem hesitação e o projecto arranca. A primeira ideia ajusta-se ao terreno e à casa onde encosta, o moínho desintegra-se e o tanque mais tarde transforma-se num pequeno largo com uma ameixoeira que dá nome e acrescenta valor ao sítio.
A casa “encaixa” numa volumetria que define uma área de quartos, superior a uma garagem e zona de serviço, espaços de transição levam-nos a outras paragens, por entre quadros de janelas cheios de verde, de um jardim que envolve e conforta as paredes de capotto, os muros de pedra, os volumes e planos de madeira de ipê, num percurso que desvenda outros espaços, um hall, uma cozinha e uma sala com duas zonas definidas por tectos, pavimentos, luz, e uma parede interrompida pela lareira.
Meios pisos unem e separam a segunda zona de quartos, especiais, pela forma como comunicam com o exterior, com o terreno, e o espelho transparente da piscina, que se avista do plano de água de um jacuzzi envolvido por uma caixa de vidro suspensa como um pendente…uma jóia!
www.backhome.pt/casa_
ameixoeira.asp
